Esta massagem é própria para ser praticada no solo sobre um colchonete bem confortável por dois massagistas que sabem perfeitamente sincronizar o toque a ponto do paciente não perceber a diferença de um ou do outro profissional, aqui a harmonia de toque entres ambos é tamanha onde até as respiração tende a ser simultânea sem forçar, mas não significa que não possa ser praticada por um profissional (a duas mãos), e sobre um divã como acontece com a maioria das massagens.
O Abhyanga pode ser considerada a mais procurada entre as massagens indianas e é ricamente usada na maioria dos tratamentos Ayurvédicos. O óleo para essa massagem é preaquecido e a seleção é feita de acordo com o biótipo do paciente, o dosha, o ritmo e a pressão também seguem este conceito.
Durante o tratamento, manipulações e alongamentos são realizados ao mesmo tempo em que se estimulam todos os pontos marmas.
Todos os doshas recebem bem esta massagem, porém de forma diferenciadas, como por exemplo, para o Vata deve ser lento, com toque e manobras firmes e óleo em abundância de qualidade quente: Pitta requer um óleo frio como o óleo de coco num toque constante e ritmo moderado, já o Abhianga em kapha deve ter manobras vigorosas e profundas, com pouco óleo e rápida.
Sabe que me deu vontade de receber uma massagem Abhyanga neste momento? Fui, até a próxima postagem semana que vem.